BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Exército pediu ajuda ao Governo do Distrito Federal para manter a "segurança" e a "ordem pública" em frente ao quartel-general, em Brasília, onde apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado das eleições.
O Comando Militar do Planalto solicitou ao governo Ibaneis Rocha (MDB) o envio de ambulâncias dos Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) "para atendimento aos manifestantes, se necessário", além de funcionários do serviço de limpeza para "manutenção" e "recolhimento de lixo".
Os militares querem ainda a "aplicação de multas e reboques de veículos", o "policiamento ostensivo, com efetivos e viaturas para coibição de delitos e crimes" e o controle de ambulantes e barracas.
O ofício, classificado como "urgentíssimo", foi enviado à Secretaria de Segurança Pública do DF pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, no dia 4 de novembro.
O coronel afirma que "as manifestações estão ocorrendo de forma ininterrupta", informa que uma das vias foi fechada para o estacionamento de caminhões e pede para que a secretaria não autorize a entrada de carros de som no local, caso isso seja solicitado.
Desde a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), manifestantes ocupam a região com pedidos antidemocráticos em reação à derrota de Bolsonaro. Parte deles está acampada em barracas e trailers na Praça dos Cristais, em frente à entrada do quartel-general do Exército.
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